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sábado, 1 de outubro de 2011

Diabetes causam 70% de amputação de membros inferiores




O " pé diabético" pode ser prevenido com a realização de exames para o controle da glicose no sangue

Os portadores do diabetes vivem com um perigo constante: o chamado “pé diabético”. De acordo com dados do Ministério da Saúde, essa espécie de úlcera que pode atacar os pés de quem sofre com o diabetes responde a 70% das amputações de membros inferiores.
A doença tem que ser tratada com atenção,  o alto nível de glicose no sangue pode causar lesões nos vasos sanguíneos e reduzir a chegada do sangue aos pés, o que acaba gerando o “pé diabético”. “Essa redução pode enfraquecer a pele, contribuindo para o aparecimento de ferimentos e dificultando a cicatrização, tendo, assim, que optar pela amputação”.
O “pé diabético” pode ser prevenido com a realização de exames para o controle da glicose no sangue. Para quem tem diabetes tipo 1, a avaliação anual deve ser feita depois de cinco anos do recebimento do diagnóstico. Já para quem é portador do tipo 2, essa visita ao médico tem que acontecer um ano após saber da doença. Além disso, o paciente precisa tomar diversos cuidados, como sempre examinar os pés e observar se há alterações na pele ou deformidades.
Deve evitar lesões nos pés, evitar andar descalço, deve manter os pés secos e limpos, deve aplicar loção hidratante para evitar que a pele fique seca e com rachaduras. Também deve tomar cuidado ao cortar as unhas e não estourar bolhas nos pés”.
O tratamento para o “pé diabético” vai ser escolhido de acordo com a gravidade das úlceras, podendo ser feito apenas com curativos e antibióticos. As amputações só ocorrem em situações extremamente graves de infecção que afetem o osso e o músculo.
Na rede pública existem médicos e oficinas exclusivas para o tratamento da doença, levando aos pacientes um tratamento multidisciplinar, o que ajuda a reduzir os casos graves da doença. Isso reforça as oficinas que trabalham também um módulo exclusivo sobre o “pé diabético”. A importância de prevenir essa doença numa parceria entre Estado e municípios”.